Ilustração Portugueza, nº472, 1915 – 2, 3
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A crónica de Júlio Dantas, ilustrada por Manuel Gustavo Bordalo Pinheiro.
No país, sucedem-se os atentados políticos; a crítica à moda feminina; a Alemanha bloqueia a Inglaterra; e Antero de Figueiredo publica a 2ª edição da novela “Doida de Amor”.
“Pergunta-me o que penso da moda atual. As modas são como as mulheres, minha querida amiga: Já se disse d’elas todo o mal que havia a dizer. Como Gabriella Dorziat, a ilustre atriz franceza do ‘the right dress in the right place’, julgo que a moda atual é ‘garçonnière’ de mais; que, quando se decide a ser feminina, o é com um paroxismo doentio e uma impertinência visinha da impudência; que os vestidos modernos, exiguos, sucintos, levissimos, quasi imateriaes, vestidos que se fazem com 0,75 de estofo e cabem dentro de um regalo, constituem, em materia de pudor, um diminuitivo muitíssimo interessante quando se observa na mulher dos outros.”
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“Carta de Longe”, conto de guerra por João Grave, ilustrado por Hipólito Colomb.