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Biografia de Adelaide Cabete, uma das primeiras mulheres portuguesas a formarem-se em medicina.
“Só depois de casada, sob o estímulo do marido, Manuel Fernandes Cabete, republicano convicto e eloquente, Adelaide ingressaria na Escola de Lisboa. (…)
Em 1900, Adelaide Cabete forma-se em Medicina. Com a tese, que apresenta, sobre A protecção à mulher grávida pobre, aborda a questão da necessidade do repouso das mulheres grávidas, demonstrando, segundo estudos de médicos estrangeiros, que a facilidade do parto, o peso e saúde do recém-nascido dependem da classe económica a que a mãe pertence. (…)
Em 1909, cria-se a Liga Republicana das Mulheres Portuguesas, sob a presidência de uma outra portuguesa não menos notável, Ana de Castro Osório. (…) Após a instauração do regime republicano, inicia uma intensa actividade de congressista. (…)
Em 1923, representa o Governo Português no Congresso Internacional Feminista.”
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Artigo sobre a dignidade e o valor das mulheres que optam por serem donas-de-casa e mães, em vez de terem uma carreira profissional.
– ‘Sou uma profissional – assegura-me ela -, uma mulher com uma carreira!’
Tenho a sensação de que me olha com um certo desprezo condoído.
Que sou eu? Tenho 30 anos, sem profissão. No meu passaporte pode ler-se ‘doméstica’. Sou uma rapariga que dei 10 anos da minha vida à confecção de três seres humanos, e que continua paralisada pelo encantamento observando o milagre fascinante que é o nascimento do espírito, a evolução de uma criança.”