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Século Cómico

Ilustração Portugueza, No. 543, July 17 1916 - 14

Revista amavelmente cedida por T do blogue Dias que Voam. Carregar na imagem para ver em tamanho 1545 x 2305.

Comentário humorístico aos acontecimentos nacionais, cartoons the Hipólito Colomb.

Ilustração Portugueza, No. 543, July 17 1916 - 15

Revista amavelmente cedida por T do blogue Dias que Voam. Carregar na imagem para ver em tamanho 1540 x 2300.

Contra-capa do O Século Cómico, Nº 976. A banda desenhada Quim e Manecas por Stuart de Carvalhais, “O Mistério da Lâmpadas” (1º episódio da 7ª parte do Pé Fatal).

Ilustração Portugueza, No. 543, July 17 1916 - 15a

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Ilustração Portugueza, No. 543, July 17 1916 - 12

Revista amavelmente cedida por T do blogue Dias que Voam. Carregar na imagem para ver em tamanho 1535 x 2320.

Incluído na revista, O Século Cómico, Nº 976, capa por Hipólito Colomb.

Ilustração Portugueza, No. 543, July 17 1916 - 13

Revista amavelmente cedida por T do blogue Dias que Voam. Carregar na imagem para ver em tamanho 1535 x 2295.

Comentário humorístico aos acontecimentos nacionais, cartoons the Hipólito Colomb.

Ilustração Portugueza, No. 543, July 17 1916 - 13a

O Século Cómico, Nº 1147, Dezembro 8 1919 - 2

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O Século Cómico Nº 1147, cartoons presumivelmente de Rocha Vieira.

A crítica do teatro; poema de Belmiro dedicada ao encenador Araújo Pereira; M. Alexandre Skaumasse, do Observatório de Nia, descobre um novo cometa; Saldanha Carreira e Luzo Bernaldo publicam “Curso Elementar de Esperanto”; a correspondência com os leitores; e o poema “A meu primo”.

O Século Cómico, Nº 1147, Dezembro 8 1919 - 1

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O Século Cómico Nº 1147, cartoons presumivelmente de Rocha Vieira.

O Século Cómico, Nº 1147, Dezembro 8 1919 - 1a

Os preços das coisas mais simples são díspares de loja para loja e tudo está pela hora da morte; critica-se a educação em Portugal; há constantes revoluções e atentados à bomba em Lisboa; poema de Alfredo A. B. Torres; e Afonso Costa vê o seu automóvel ser-lhe roubado em Paris.

“É preciso percorrer, como nós percorremos ha dias, as lojas de candieiros em procura de uma torcida, para se avaliar das variantes que o preço sofre segundo varias circunstancias: torcidas iguaesinhas custam n’uma loja 24 centavos, n’outra 10 centavos e em terceira loja 8 centavos! (…)

Ora se o comercio de candieiros e de drogas farmaceuticas – para só falarmos no que mais de perto nos tocou a semana passada – se harmonisasse de maneira a restituir os creditos em que tinhamos a economia politica, motivo seria esse de grande jubilo para as nossas algibeiras e para as do proximo, em igualdade de condições.”

Ilustração Portugueza, Abril 29 1918 - 14

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O Século Cómico, Nº 1068. Na contra-capa, a banda desenhada “Manecas e a Quadrilha do Olho Vivo, Manecas Inventor”, por Stuart de Carvalhais.

“Pela 3ª vez foi batisado o teatro da rua do Tesouro Velho, que de D. Amelia passou a Republica, com grande raiva d’alguns monarquicos, e agora de Republica a S. Luiz, com intensa furia de alguns republicanos. Qualquer dos titulos, parece-nos, se justifica sem procurar explicação na politica, mas o que nos admira é que ainda haja quem se preocupe com os nomes que cada um põe á propria casa, como se tivesse que dar satisfação aos outros.

Imagine-se onde levaria o criterio de uma pessoa chamar ao que é muito seu só aquilo que agradasse ao parceiro! Tal cavalheiro que poz a um chalet o nome de pessoa querida, por exemplo, sofreria as desconsiderações de seu vizinho para quem aquele nome recordaria uma pessoa detestada; e etc.”

Ilustração Portugueza, Abril 29 1918 - 13

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O Século Cómico, Nº 1068, cartoons presumivelmente por Stuart de Carvalhais.

Faz-se troça dos ilustres desconhecidos que se candidatam a deputados; recordam-se sucessivos baptismos de teatros, consoante a moda política da altura; “As Rosas”, poema de Belmiro; a correspondência com os leitores; e, devido à guerra, prolonga-se a má qualidade e falta de géneros alimentícios e carvão.

“Pela 3ª vez foi batisado o teatro da rua do Tesouro Velho, que de D. Amelia passou a Republica, com grande raiva d’alguns monarquicos, e agora de Republica a S. Luiz, com intensa furia de alguns republicanos. Qualquer dos titulos, parece-nos, se justifica sem procurar explicação na politica, mas o que nos admira é que ainda haja quem se preocupe com os nomes que cada um põe á propria casa, como se tivesse que dar satisfação aos outros.

Imagine-se onde levaria o criterio de uma pessoa chamar ao que é muito seu só aquilo que agradasse ao parceiro! Tal cavalheiro que poz a um chalet o nome de pessoa querida, por exemplo, sofreria as desconsiderações de seu vizinho para quem aquele nome recordaria uma pessoa detestada; e etc.”

Ilustração Portugueza, Abril 29 1918 - 12

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O Século Cómico, Nº 1068, cartoons presumivelmente por Stuart de Carvalhais.

Na sua crónica, J. Neutral conta que a grande actriz francesa Sarah Bernhardt viu alguns dos seus pertences apreendidos por um joalheiro a quem supostamente devia dinheiro, e aproveita para contar como ficou desiludido com a artista, da única vez que a viu representar; critica-se que a venda da flor (cujas receitas revertiam a favor dos soldados portugueses) se tenha tornado política, em virtude de a maior parte das vendedoras estar conotada com a monarquia, o que fez com que muitos republicanos recusassem contribuir; a Repartição de Turismo publica o relatório do congresso hoteleiro de 1917, e Chaves de Aguiar escreve “Um problema social (O exercício da medicina)”, em que critica os médicos; para combater a abstenção, sugere o Século Cómico que em vez de irem os eleitores às urnas venham estas a eles; um leitor envia um poema a elogiar o poeta de serviço, Belmiro; e curto poema de Eneas.

“Nomeiem-se cidadãos que vão, de urna na mão, a casa dos votantes e eles, desde que não tenham de dar um passo nem de sofrer o minimo incomodo, decerto se não negarão ao pequenino esforço de deixar cair um papelinho dentro do vaso.

Dir-nos-hão que a lembrança não é nossa, mas de Gervasio Lobato, quando no Comissario de policia apresenta um maduro a propôr em conselho de ministros que se canalisem biges com batatas para casa de cada cidadão. Será, mas tanta gente – principalmente autores dramaticos – tem roubado o pobre Gervasio, que mais um menos um não faz ao caso.”