Século Ilustrado, No. 935, Dezembro 3 1955 – contra-capa

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Na contra-capa, curiosidades do mundo: os professores Segret, Wiegand e Chamberlain fazem descobertas com antiprotões; a milionária americana Glória Vanderbilt quebra um contrato para entrar num filme com Frank Sinatra; o cientista Powell realiza investigações científicas relacionadas com a física nuclear na Itália; o esteticista de Londres sr. Dubsky inventa um espelho multifacetado que permite obter em vinte minutos um bronzeado de quatro horas; e a orquesta jazz de Lionel Hampton improvisa um concerto no hospital, após um acidente de automóvel.

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Século Ilustrado, No. 935, Dezembro 3 1955 – 36, 37

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Audrey Hepburn posa para o fotógrafo Bud Fraker.

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Audrey Hepburn posa para o fotógrafo Bud Fraker. Fofocas sobre o seu divórcio com o actor Mel Ferrer.

Século Ilustrado, No. 935, Dezembro 3 1955 – 34, 35

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O humor dos cartunistas.

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Artigo sobre Alice Rieckelman, estudante de medicina e freira.

“A ‘irmã Maria Fidelis’ está já no quarto ano e Medicina; é o momento de passar da fase teórica para a prática da sala operatória. Depois de ter visto os mestres em acção, cabe-lhe a ela empunhar os ferros cirúrgicos. Esta é a primeira operação em que ela tomou parte.”

Século Ilustrado, No. 935, Dezembro 3 1955 – 32, 33

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Publicidade ao after-shave Pitralon; aos laboratórios fotográficos caseiros Luís da Silva (Herdeiros); aos cabeleireiros Mme Campos; às lâmpadas Astra; aos aparelhos auditivos Weimer; aos produtos para o cabelo Syrial; e ao chá Obesyl.

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Publicidade à pasta de dentes Kolynos; ao Histodine para os seios; ao Mentholatum para o catarro; à radio escola da rua Fernão Lopes; e ao detergente para a roupa OMO.

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Século Ilustrado, No. 935, Dezembro 3 1955 – 30, 31

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A banda desenhada “Uma aventura do inspector Maigret, O Porto das Brumas”, por George Simenon.

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“Sonho… sonhos”, conto por O. Henry.

“Peter William Sidney, nascido em 11 de Setembro de 1862 em Greensboro (Carolina do Norte) e falecido em 5 de Junho de 1910, exerceu várias profissões mais ou menos modestas até poder transladar-se para Nova York. Foi aqui que, sob o pseudónimo de O. Henry, iniciou a sua vida literária. A grande cidade e os seus notáveis dotes de observação forneceram-lhe os assuntos para as pequenas novelas que escreveu então.”

Século Ilustrado, No. 935, Dezembro 3 1955 – 28, 29

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Conclusão do artigo sobre a cadeira-balança.

Publicidade sobre a loção capilar Diploma; ao creme Pond’s; aos cremes d’Orcel para o busto e depilatório; a fios para tricot na Av. Almirante Reis; à revista infantil Pim-Pam-Pum; aos cursos do Instituto Rádio Televisão; e ao Prontuário da Língua Portuguesa de F. Xavier Roberto e Luís de Sousa.

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Conclusão das novidades literárias, e do artigo sobre o fotógrafo britânico Narbeth. O Poeta das Caldas escreve a crítica à peça “Joana d’Arc”, no Teatro Avenida.

Publicidade à aguardente velha Krohn, e aos cursos da National Schools.

Século Ilustrado, No. 935, Dezembro 3 1955 – 26, 27

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Curiosidades de todo o mundo. Nas imagens, o actor Danny Kaye, e um jogo de rugby nos E. U. A.. O humor.

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Curiosidades de todo o mundo. Nas imagens, o escritor Romeo Correia, e o piloto de avião a jacto inglês Henri Molland, que inesperadamente sobreviveu a um acidente. O humor.

“Uma feira de novo tipo acaba de ser inaugurada em Washington. Numa decoração banhada de claidades azuis e fosforescentes os visitantes podem encontrar ali amostras de todas as aplicações pacíficas da energia atómica: desde minúsculos termostatos para uma caldeira nuclear até uma completa instalação atómica – que importa em 55 milhões de dólares. Um representante está no ‘stand’ para auxiliar os eventuais clientes. O estranho vendedor reune as mais diversas habilidades: é, simultâneamente, sábio atómico, engenheiro e agente de Imprensa – e pode responder a todas as perguntas.”

Século Ilustrado, No. 935, Dezembro 3 1955 – 24, 25

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Biografia da cortesã Alphonsine Plessis, em quem a figura literária Dama das Camélias foi inspirada.

Publicidade à margarina Vaqueiro.

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A tauromaquia, por Pepe Luís.

“Um catedrático de móveis fabricou, em exclusivo, para um restaurante de luxo, com cozinha apropriada para o cliente não engordar, umas luxuosas cadeiras estofadas, que têm, por cima do espaldar, um mostrador de pesagem. O cliente do restaurante senta-se à mesa, escolhe na lista os pratos que prefere e pára na altura em que desejar.

O criado vem depois com a conta. Olha para a balança e faz a inocente subtracção: tantos quilos do freguês e mais os gramas que a balança regista, pronto, é tanto. (…)

Também o restaurante, por outro lao, presta um valioso serviço às pessoas avessas ao menor indício de adiposidade. (…) A grande especialidade da casa é o bife do lombo de repolho, com acompanhamento de cenouras cruas guarnecido vistosamente com rabanetes e espargos. (…)

A sobremesa do restaurante é sempre um doce de vinagre, feito com salsa e alface.

Dizem que é uma maravilha, pois vem do forno, dentro de umas formas como o pudim ‘flan’, perfumado com canela e essência de laranja. Também não serve sopa, nem pão. (…)

Vinho também não existe. Bebem uma água adicionada com bicarbonato em ligeira proporção, para desgaste e imunizar as possíveis perturbações do estômago.”

Publicidade a aulas de dança com o prof. Magalhães Pedroso.

Século Ilustrado, No. 935, Dezembro 3 1955 – 22, 23

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Três casamentos da alta sociedade.

Publicidade aos vermouths Cinzano.

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Biografia da cortesã Alphonsine Plessis, em quem a figura literária Dama das Camélias foi inspirada.

“Não se sabe que espécie de experiências Alphonsine atravessou para passar de modista e amante de estudantes a um nível mais elevado, tornando-se a amante de titulares e homens ricos. Em 1841, quer dizer, com 17 anos, Alphonsine era, com grande escândalo de Paris elegante, a amante do duque de Guise, um dos mais ilustres herdeiros da França, belo, rico e desmiolado. (…) Alphonsine, que tinha transformado o seu nome em Maria Duplessis, era uma linda rapariga, talvez um pouco magra, mas dotada duma elegância natural, possuindo uma arte suprema para vestir, um andar majestoso e uma expressão de melancólica reserva.”

Século Ilustrado, No. 935, Dezembro 3 1955 – 20, 21

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Jovens actrizes suecas que tentam a sua sorte na indústria do cinema.

“Na Suécia não existe a ‘política da vedeta’: uma primeira figura cobra apenas um salário razoável e a arte de representar é tomada como actividade bastante séria.”

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Jovens actrizes suecas que tentam a sua sorte na indústria do cinema.

Marilyn Monroe dá uma festa para inaugurar a sua nova casa e comemorar o seu 29º aniversário.

“Pela primeira vez, Marilyn possui agora o seu próprio apartamento, após dez anos de trabalho e depois de ter passado a maior parte da sua vida primeiro num orfanato, depois em casa de pessoas amigas, como hóspede.”