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Foto-reportagem Joshua Benoliel da visita do rei D. Manuel a Espanha e Inglaterra.
Nas imagens: a margem esquerda do Tejo, em Toledo; o rei na Academia Militar de Toledo; chegada do automóvel real à Fábrica de Canhões; e os reis de Portugal e de Espanha em Toledo.
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A subscrição do Século entre os seus leitores, para recolha de mantimentos a serem enviados aos soldados portugueses em França, expõe no salão da Ilustração Portugueza a sua última recolha, de 53.270 peças, antes de a enviar. Nas imagens Benoliel: a visita do presidente da República Bernardino Machado, acompanhado de vários membros do governo, entre eles o ministro da guerra Norton de Matos, o secretário da presidência Barreto da Cruz, e o secretário-geral do Século António Maria de Freitas.
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“Camisas de flanela e pano cru, 1.693; ceroulas e cuecas de flanela e pano cru, 1.578; camisolas brancas de lã e algodão 1.250; peugas de lã, pares, 450; peugas de algodão, pares, 750; peugas de mescla, pares, 1.200; ‘cachecols’, 149; lenços, 1.200.”
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Em Tancos, os soldados portugueses são treinados para a guerra. Nas imagens Benoliel: Afonso Costa, ministro das Finanças, segue a cavalo para o local dos exercícios; oficiais da missão militar anglo-francesa, acompanhados dos capitães Tomás Fernandes e Arrobas Machado; e desfile de um regimento de infantaria a caminho de Tancos.
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Em Tancos, os soldados portugueses são treinados para a guerra. Nas imagens Benoliel: a infantaria avança; os generais Barnadiston (britânico), Tamagnini de Abreu Silva, e o chefe de estado maior da divisão, major Roberto Batista; e o ministro da Guerra, Norton de Matos, bem como os generais, ao atravessar a ponte de barcas sobre o rio Tejo, construida pelos pontaneiros entre Tancos e o Arrepiado.
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Em Tancos, os soldados portugueses são treinados para a guerra. Nas imagens Benoliel: em Tancos, o tenente Maia transporta num biplano o capitão Serrão Machado, ajudante do sub-secretário da Guerra; o aeroplano timonado pelo tenente Santos Leite, entre Vila Nova da Rainha e a Azambuja; e a artilharia após os exercícios, na Charneca da Chamusca.
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“São (…) pode dizer-se (…) a elite da divisão que sob o comando do general sr. Tamagnini de Abreu e Silva em breve vae partir para os campos da França. D’entre eles muitos são das melhores familias de Além Douro e os proprios camponezes, habituados aos rigores da vida dificil, nas suas serras e nos seus humildes povoados, evidenciaram uma tão grande dose de inteligencia que com eles se constituiu já uma divisão de granadeiros, arma que a atual guerra inventou e que não possuiamos entre nós.”
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Em Tancos, os soldados portugueses são treinados para a guerra. Nas imagens Benoliel: o ministro da Guerra, Norton de Matos, e o general inglês Barnadiston, chefe da missão militar anglo-francesa, observam os exercícios da 3ª brigada da divisão mobilisada em Tancos; e Afonso Costa, ministro das Finanças, e o seu secretário, João Tudela, o ministro da Guerra Norton de Matos, o general Tanagnini de Abreu e Silva, o general Barnadiston, e o coronel Paris, bem como oficiais portugueses e estrangeiros.
“Eram soldados do Minho e de Traz-os-Montes os 10:000 homens que acabam de sair de Tancos, onde permaneceram durante dois mezes em exercicios. Pequenos, hombros largos, pernas curtas, eles eram o prototipo do montanhez agil, vivo, nervoso e inteligente.”
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Mulheres da Amadora organizam um evento desportivo nos Recreios Desportivos da Amadora. Nas imagens Benoliel: a audiência; corrida negativa de bicicletas de senhoras; as mulheres que organizaram a gincana (entre elas Ema da Silva Sacavém, Maria Helena Viana, e Sofia Martins); e a corrida de cigarros, em que participaram quarenta mulheres e quarenta homens.
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Os centros republicanos Miguel Bombarda e Câdido dos Reis promovem um cortejo de homenagem à memória dos seus patronos (nas ovais). Na foto Benoliel, o cortejo na Praça dos Restauradores.
“Essa prova de admiração e respeito pelos ilustres mortos fez movimentar Lisboa, cujos habitantes enchiam as ruas de transito que a sentida manifestação seguiu, desde o Terreiro do Paço até ao cemiterio do Alto de S. João, onde repousam os restos dos dois valorosos portuguezes, cujos tumulos estavam cobertos de flôres que mãos piedosas n’eles desfolharam.”
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Morre, aos 57 anos, o pintor António Ramalho. Nas imagens Benoliel: o artista; o féretro à saída da Sociedade Nacional de Belas Artes; e a câmara ardente.
“Quadro de genero, composição historica, natureza morta, retrato, decoração, aguarela, tudo ele cultivou com indistinta e assombrosa perfeição. Entre nós não ha, museu ou sala, em que a arte nacional tenha um logar de honra que não se encontre um quadro de Ramalho. E quantas horas nos quedamos embevecidos na magia do seu pincel, perante as decorações da Bolsa do Porto, do Teatro de Evora, do Grande Hotels do Bussaco, da Cervejaria Jansen, da Escola Medica de Lisboa, etc., não devendo esquecer o pano de boca do Teatro Nacional, de tão deliciosa concepção e finissimo lavor.”
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Portugal prepara-se para a guerra. Nas imagens de Benoliel: o major médico Carlos Lopes, comandante da ambulância nº 1, bem como outros médicos; o tenente-coronel Natividade Pinto, chefe dos serviços administrativos, e o tenente Edgar no Largo de Belas; o capitão Santos Correia, chefe do estado maior da direcção de etapas, e o capitão da administração militar, Linhares de Lima, no Cacém; e camiões Kelly, pertencentes ao comboio automóvel, na Agualva, junto ao Palácio Alarcão.
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Ilustração Portugueza 