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Um cortejo da Marinha em Lisboa. Nas imagens de Joshua Benoliel: passagem do corpo de marinheiros no Rossio; uma metralhadora num camião; e a artilharia da marinha.
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Um cortejo da Marinha em Lisboa. Nas imagens de Joshua Benoliel: o capitão-tenente Rio de Carvalho, comandante das forças de desembarque, e o seu ajudante; o automóvel de Leote do Rego; o desfile do corpo de marinheiros passa no Largo de Camões, perante o presidente da República, o ministério, o corpo diplomático, bem como entidades civis e militares à varanda do Teatro Nacional; e uma bateria de artilharia de 47 mm, ao entrar na Praça dos Restauradores.
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Um cortejo da Marinha em Lisboa. Nas imagens de Joshua Benoliel: Leote do Rego, comandante da divisão naval, passa revista, com o seu estado maior, ao corpo de desembarque da divisão naval, no Terreiro do Paço; e camiões de transporte de metralhadoras.
“O sr. presidente da Republica, o chefe do governo e outros ministros, o corpo diplomatico e muitos funcionarios civis e militares que assistiram da varanda do Teatro Nacional á passagem do esplendido cortejo, manifestaram o seu agrado ao sr. Leote do Rego, comandante da divisão naval, pela boa ordem que observaram em todas as forças representadas no passeio.”
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Artigo sobre Tancos, onde os soldados portugueses eram treinados para a guerra. Nas imagens de Benoliel: reservatórios e filtros de água do Zêzere, no Alto de S. Luís, para abastecimento de tropas; depósitos de água do Seival; e reservatórios e filtros do Zêzere.
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Artigo sobre Tancos, onde os soldados portugueses eram treinados para a guerra. Nas imagens de Benoliel: um camião para transporte de água, e um camião abastecendo de água três carros americanos Belly.
“Ao longe, as serras de Mação, de Alvaiazere, de Minde, da Louzã, o perfil dos Montes Juntos fecham o horisonte. A travessia é longa: aluns quilometros de marcha. E, ao entardecer, entre as tendas de Paulona, a mesma impressão de alegria e de vigor domina as tropas que chegam e as que folgam. Ha saude, claridade no ambiente.”
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Artigo sobre Tancos, onde os soldados portugueses eram treinados para a guerra. Nas imagens de Benoliel: uma de oito recolhas para camiões construídas e que faziam parte dos depósitos territoriais; parte do cais da estação de Tancos, ampliada segundo indicações do ministro da Guerra; e a hora de distribuição do pão, trazido por camiões ao acampamento.
“D’ahi a horas a coluna põe-se em marcha em direção à zona de tiro. Movem-se em plena ordem, unidos, serenos, seguros de si. Os toques de clarim voltam a ouvir-se. A coluna caminha, desenhando-se entre os tojaes, a linha cinzenta dos seus uniformes.”
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Artigo sobre Tancos, onde os soldados portugueses eram treinados para a guerra. Nas imagens de Benoliel: o acampamento de artilharia no Casal do Pote; o capitão do Estado Maior, Abreu Campos, entregando artigos censurados a representantes da imprensa no quartel general da Aringa; e o coronel comandante de brigada com o seu estado maior dá indicações ao coronel dum regimento.
“- D’onde és tu, rapaz?
– D’Abrantes, meu senhor?
– Estás bem disposto?
– Graças a Deus, não me doe nada.
Junto d’uma fogueira, alguns assam o chouriço que, com o largo e saudavel pão trigo, será a sua refeição d’aquela hora.
– Que tal?
– Um petisco, meu senhor. Cheira que é um consolo…”
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Artigo sobre Tancos, onde os soldados portugueses eram treinados para a guerra. Nas imagens de Benoliel: forças desfilam perante o ministro da Guerra, o comandante da D. I., e o chefe de Estado Maior; um sinaleiro transmite por bandeiras a ordem ao regimento de tomar posição; e a artilharia toma posições, ao fundo um regimento de infantaria.
“É então que nos misturamos entre os soldados. Estamos em frente de uma coluna de exercicios. Passeamos junto d’eles, interrogamol-os. A disposição é excelente. Pela primeira vez, encontramos, em Portugal, tantos homens com aspeto de robustez e alegria.”
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Artigo sobre Tancos, onde os soldados portugueses eram treinados para a guerra. Nas imagens de Benoliel: um soldado que caiu de um cavalo recebe tratamento, e montagem e reparação de uma linha telegráfica da estação ao quartel-general.
“Um ou outro sobreiro ergue, d’entre os socalcos da paizagem, os braços torcidos e tristes. Em baixo, a coluna de exercicios repousa, na larga planicie escolhida para a concentração d’essa manhã. Cessou o rodar pesado dos carros de munições. Os ultimos toques de clarim vibraram. As ordenanças cruzam-se, levando e trazendo ordens. Os soldados agrupam-se alegres, prendem ás rodas dos carros de artilharia, os cavalos, preparam-se para saborear a sua refeição.”
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O regimento de infantaria 28 e forças de engenharia e artilharia partem de Lisboa para África. Nas imagens Benoliel: o ministro da Guerra Norton de Matos e o sub-secretário de estado major Mimoso Guerra assistem à partida dos expedicionários; e as famílias despedem-se dos soldados.
“O povo, que acompanhou os briosos soldados até ao caes não cessou de vitoriar o exercito, encorajando ainda mais, como se fosse possivel, os que de riso franco e coração a transbordar de amor patrio, partiram a caminho de uma desforra que ha de ser grandiosa.”
Ilustração Portugueza 